Alô, creators, estrategistas e visionários.
Você já se pegou dizendo “por favor” ou “obrigado” ao ChatGPT? Se sim, saiba que não está sozinho.
Uma nova pesquisa da Universidade de Cornell revelou que expressões de cortesia como essas não apenas refletem nossos hábitos, mas influenciam diretamente as respostas das IAs. Mesmo sem sentimentos, elas são impactadas pela forma como nos comunicamos — e isso diz muito sobre nós.
O estudo, conduzido em três idiomas (inglês, chinês e japonês), revelou que a linguagem educada gera maior conformidade e eficácia, enquanto a grosseria pode provocar aversão e afetar a qualidade da resposta.
Isso acontece porque os modelos de IA absorvem os padrões de linguagem de seus dados de treinamento — e com eles, as nuances culturais, os códigos sociais e até os comportamentos esperados em diferentes contextos. Em inglês, por exemplo, um nível moderado de polidez é mais eficaz. Já em japonês, quanto mais polido, melhor o desempenho.
Ou seja: a forma como você fala com a IA importa. Muito.
E não, não é porque ela “sente”. Mas sim porque ela responde com base no que foi treinada a compreender como desejável, respeitoso, objetivo ou eficiente.
No fim, talvez a pergunta não seja se a IA tem sentimentos — mas sim como os nossos sentimentos e valores influenciam cada vez mais o que ela entrega de volta.
Ah, e um detalhe: há também um custo energético por trás dessa interação. O uso excessivo de linguagem supérflua, como pedidos educados desnecessários em prompts muito longos, pode gerar um consumo maior de recursos computacionais. Mas isso não significa que devemos parar de usar a IA — apenas reforça a importância de usar com consciência e estratégia. Porque, quando bem usada, a IA devolve tempo, foco e produtividade. E isso, sim, vale muito.
“A IA não sente — mas responde com o que a gente ensina. E nisso, ela pode ser mais humana do que parece.”
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Beijos, Dani, Fá e Equipe Between (a humana e a não-humana :)